sábado, 13 de agosto de 2011

Sorority Wars (2009)

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Pequenos Demónios de James Hayman é daqueles filmes que já se sabendo se ir detestar e onde a cantiga é sempre a mesma, não se consegue deixar de ver.
A história, como disse, é sempre igual ao anterior filme do género... A desgraçadinha de serviço aqui é Katie (Lucy Hale) que agora parte com a sua amiga de sempre para a Universidade e decidem ir ver se ingressam numa "República" (usando os termos aqui de terras lusas, mas como Katie é uma rapariga muito independente percebe que aquele estilo de vida não é para ela, entrando assim em conflito directo com Gwen (Amanda Schull) líder incontestada do sítio.
Como reacção a sua fama (sempre muito importante nestes filmes) cai rapidamente tornando-se Katie numa persona non grata por todo o local por onde passe incluindo na relação com a sua própria mãe (Courtney Thorne-Smith) que fundou a casa para que a filha deveria agora seguir.
Depois de tudo isto claro que temos a vingança da desgraçadinha que acaba por vencer na vida, fazer amigas novas, arranjar namorado que é sempre o tipo mais cool lá do bairro e, como se isso não bastasse, vencer uma qualquer competição que parece ser mais importante do que obter bons resultados nos estudos.
Há alguma coisa de diferente neste relato em relação a qualquer outro filme deste estilo? Não, absolutamente nada. São todos, sem excepção, iguais ao anterior só conseguindo diferenciar-se nos actores e, mesmo assim, se espiolharmos bem, na volta ainda encontramos caras conhecidas em dois ou mais filmes deste calibre.
Portanto, à excepção de servir apenas e só como um desfile de caras mais ou menos bonitas e que ainda julgam que apenas basta isso para poderem um dia ser actrizes e actores de respeito (poucos lá irão chegar), este filme apenas serve para mostrar o lado mais fútil de um certo meio juvenil e para mostrar ao mundo que antigas "glórias" televisivas dos anos 90 ainda estão vivas ao contrário do que se pensa que estão "ligadas à máquina".
É um filme francamente pobre sem qualquer tipo de conteúdo interessante ou inovador e que por momentos, muitos até, consegue ser bastante enervante e até mesmo seco tornando-o, como tal, perfeitamente dispensável.
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1 / 10
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